BEM bem meus amigos eu gostaria de fazer uma explanação sobre um assunto que me deixa preocupado sou um cristão com uma mentalidade Radical e bem ampla a minha visão do cristianismo hoje não e mais a mesma ao longo de meus dias. Em 1987 deixei de ser católico por que motivo... alguém deva perguntar??? ninguém me mostrou um lado da historia não ninguém fez minha cabeça apenas perguntei a mim mesmo se a forma como eu adorava a DEUS estava correta a resposta veio ao ler algo que eu sempre li êxodo 20 os DEZ mandamentos só que a minha visão era que eu apenas usava algo que me serviria como uma lembrança uma representação uma alegoria em meios as minhas desculpas percebi que estava sendo negligente omisso teimoso ACIMA de tudo IDOLATRA, comecei a freqüentar uma congregação batista tradicional bem tradicional em 1997 fiz novo balanço de minha vida percebi que ainda não havia chegado a uma maturidade espiritual continuando como o apóstolo paulo disse na carta aos 2ºcoríntios 9 tinha em mim algo relacionado com a luta entre a CASA de Esaú e a CASA de José.
1. O homem natural. (I Cor. 2:14)
d. O homem natural nasce no mundo natural, e ele tem dentro dele a natureza de pecado de homem.
e. A Bíblia diz que em nossa própria natureza não há nada bom. Nós somos por natureza pecadores.
a. Um homem natural faz as coisas naturalmente.
o coração de um homem natural, e este coração está cheio de coisas ruins. Mentiras, ódio, violência etc. Por exemplo:A Bíblia cita um exemplo de um homem natural chamado Nicodemos, ele era um mestre no Israel, mas Jesus falou que ele não entendia as coisas de Deus.
f. O homem natural nasce cego para o mundo espiritual.
i. O homem natural não pode entender as coisas de Deus, porque elas devem ser discernidas (examinadas) espiritualmente.
O mesmo Paulo diz que a cruz para o homem natural é loucura. (1 cor. 1:18). Ou seja, o homem natural não entende que Jesus morreu para tomar a penalidade dos seus pecados.
i. Mesmo com toda sua cultura e educação na lei de Deus.
ii. Nicodemus não pôde entender que o homem precisava nascer de novo.
2. O homem espiritual. (I Cor. 2:15)
a. O homem espiritual é aquele que nasceu duas vezes.
i. Primeiro, ele nasceu fisicamente como todos seres humanos.
ii. Depois então ele nasceu espiritualmente. Esse nascimento chamado de novo nascimento por Jesus acontece de maneira sobrenatural.
(1) É o nascer do Espírito.
(2) O Espírito Santo passa a viver dentro de cristãos, e lhe ensina verdades espiritual que o homem natural nao pode entender.(I Cor. 2:12-13).
b. Um das marcas de um homem espiritual é que ele vive guiado pelo Espírito.
i. Ele recebeu o Espírito de Deus.
ii. Homens espirituais não são só pessoas naturais que decidiram viver melhor.
iii. Eles são pessoas que radicalmente foram de maneira sobrenatural transformadas por causa do novo nascimento.
(1) João 5:24 “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.”
iv. Algumas pessoas acham que, esperarem por um tempo (alguns um longo tempo) eles vão melhorando e melhorando até se tornarem espirituais
bem pra mim Dentro da concepção tradicional batista eu já deveria ser um homem espiritual mais ainda assim percebi que não estava sendo.
então comecei realizar meu inventario o que me faltava ?levantamento de minha vida me levou a ver que não se pode entender as coisas do lado de dentro da religião assim eu entendia que EU ACEITEI JESUS eu tinha nascido de novo que o novo nascimento é um fato radical não um processo (não existe evolução para passar de natural para espiritual).2) É por isso que muitas pessoas vão para a igreja por anos e nunca se tornam uma nova criatura, nunca nascem de novo, pois estão esperando o tempo passar para ver se melhoram.(3) O homem velho não pode ser reformado em uma pessoa nova, mas ele pode nascer novamente e com uma vida nova, porque a vida espiritual não vem de rituais mas vem pelo Espírito de Deus.pano velho em remendo novo Provérbios 23:21 diz: “Porque o beberrão e o comilão cairão em pobreza; e a sonolência faz trazer os vestidos rotos”.
Foi Jesus mesmo que disse que enviaria o “Consolador”, essa palavra indica “aquele que é convocado a estar do seu lado, que vai ser seu conselheiro, trazendo profundo conhecimento das coisas de Deus. (João 14:16; 26; 15:26)
iii. Por isso o homem natural não pode conhecer as coisas de Deus, pois não tem esse recurso.
3. O homem carnal. (I Cor. 3:1)
a. O homem carnal é aquele que já passou pela experiência sobrenatural do novo nascimento, ele Ele é salvo, mas ele não entrou em um processo de maturidade.
b. Quero dizer ele recebu o Espírito para o auxiliar, para o ensinar, para o guiar, mas, ele acabou não deixando o Espírito trabalhar em sua vida. Isso pode acontecer e acontece! É por isso que Paulo diz em (I Tess. 5:19) que eles não deveriam apagar ou melhor não deveriam sufocar ou reprimir a ação do Espírito em suas vidas.
bem eu acabei descobrindo que estava apos todo este período sendo meramente um Homem CARNAL d. Consideremos as características do homem carnal. (I Cor. 3:1-2)
i. Ele é derrotado, ele não consegue vitória, porque ele não tem a habilidade para agir de maneira correta nas variadas situações.
ii. Ele não consegue enfrentar ou suportar as batalhas da vida porque elas só podem ser combatidas com armas espirituais.
iii. Ele precisa ser mimado o tempo todo na igreja, igual a uma criança.
iv. Ele sempre vai ser dependente dos outros para sua vida espiritual, como um bebê:
(1) sempre vai depender de um professor, para alimentá-lo...
(2) sempre vai querer que os outros façam as coisas para ele...
(3) ele nunca vai poder ensinar, só quer ser ensinado...
(4) ele nunca vai servir, pois sempre quer ser servido...
(5) Imagine um homem que passa vinte anos de sua vida dentro de uma igreja e ainda tem esse comportamento!
(6) Ele nem mesmo lê sua Bíblia com regularidade, assim ele espera o pastor ler para ele cada domingo.
(7) A palavra dependente descreve bem um cristão carnal.
v. Mas ainda há uma outra característica que Paulo menciona. (3:3)
(1) Ele é alguém que causa divisão. Paulo fala aqui que um cristão carnal tem ciúmes e contendas
(2) Aqueles homens carnais estavam brigando por coisas mínimas, exatamente como as crianças brigam por causa de uma boneca ou uma bolinha de gude.
(3) Eles estavam prontos para dividirem uma igreja por causa da sua imaturidade.
e. Paulo apresenta três características de um crente carnal: Derrotado, Dependente e Divisor.
f. E infelizmente, nossas igrejas estão cheias de pessoas que se encaixam nesta descrição, nunca experimentam um relacionamento pleno com Deus e nem com os irmãos.
4. Conclusão.
a. Temos aprendido com o apóstolo Paulo que existem três tipos de homens na igreja de Jesus Cristo.
i. Aqueles que conduzem suas vidas apenas pelo curso natural da vida, sempre agem por seu impulso e suas emoções. Eles não possuem a vida de Deus, estão carregando em seus corpos a condenação por seu estado.
ii. Aqueles que permitem que o Espírito de Deus o transforme e conduza sua vida. Podem descançar por terem certeza da Salvação, mas não somente isso, estão sendo guiados pelo Espírito para fazerem a vontade de Deus. Estes digo eu, tem a bênção do Senhor sobre sí. E,
iii. Aqueles que já foram transformados pelo Espírito Santo, tem uma nova vida, mas pararam por ai. Vivem vidas derrotadas por serem fracos, vidas dependentes por não deixarem Deus agir em suas próprias vidas e ainda causam uma grande divisão onde estão.
b. Qual tipo de pessoa é você?
EU SEMPRE FUI RESPONSÁVEL PELAS MINHAS DECISÕES PEDI MINHA EXCLUSÃO DO ROL DE MEMBROS DA IGREJA QUANDO ME COMPORTAVA COMO UM HOMEM CARNAL FICAVA CALADO NO MEU CANTO PROCURANDO ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO PARA MINHA GRANDE QUESTÃO NÃO ME ENVOLVIA COM AS QUESTÕES DA IGREJA PARA NÃO ATRAPALHAR O ANDAMENTO DAQUELES QUE ESTAVAM SENDO GERADOS ESPIRITUALMENTE SENDO GERADOS ,BEM vivi muitas cousas, vi muitas coisas NO SEIO DA IGREJA A IGREJA DIVIDIDA UM GRANDE NUMERO DE PESSOAS HAVIAM SAINDO ERA O ANO EM QUE SE FORMAVA A IGREJA BATISTA SHALON EM LINHARES TAMBÉM PELA PRIMEIRA VEZ OUVIA FALAR EM RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA JÁ TINHA OUVIDO FALAR DA EXCOMUNHÃO DOS ADEPTOS DA DOUTRINA que vem deste após 2º guerra me falha o nome agora mais postarei adiante
>bem agora o que marcou profundamente minha visão a cerca das religiões tando católica como BATISTA E A DEFESA DA SUA CRENÇA DA SUA FÉ CATOLICISMO REALIZARAM cruzada "AQUISIÇÕES" COSTUMO ME EXPRESSAR ASSIM DANDO UM DUPLO SENTIDO NAS PALAVRAS MAIS VOCÊS ME ENTENDEM FOI PRA ISTO QUE SERVIU pt.wikipedia.org/wiki/Inquisição
www.suapesquisa.com/idademedia/igreja_medieval.htm - OS BATISTAS Anabaptistas ("re-baptizadores", do grego "ana" e "baptizo"; em alemão: Wiedertäufer) são cristãos da chamada "ala radical" da Reforma Protestante. São assim chamados porque os convertidos eram batizados em idade adulta, desconsiderando o até então batismo obrigatório da igreja romana. http://pt.wikipedia.org/wiki/Anabatista Origem
Os primeiros Anabatistas que surgiram na Historia do Crisitianismo foram assim denominados pelo Bispo de Roma Estevão I Papa Estêvão I que descobriu que cerca de 87 bispos haviam realizado o 2º Concílio de Cártago, em 225 d.C., para legalizarem o re-batismo dos fiéis vindos de outras Igrejas que adotavam o "batismo regenerador". Esses bispos discordavam que as "águas batismais" eram as águas mencionadas no Evangelho de João Cap.3 e que a graça de Deus independia do Batismo. Nos sínodos da Frígia, em 225 d.C., esses bispos excomungaram a Igreja Romana. O Papa Estevão I tomou conhecimento e invalidou esses sínodos e excomungou todos os bispos no 2º Concílio de Roma que participaram, declarando que o re-batismo (AnaBatismo no grego) era uma heresia.
Em primeira instância, os grupos que realizavam o re-batismo eram os adeptos do Montanismo e Novacianismo até o séc.IV, os seguidores do Donatismo até o séc.X na África, os Paulícianos condenados pelo código justiniano pelo anabatismo em 525 d.C., expandindo a prática até meados da reforma, os Bogomilos nos Balcãs e Bulgária do século IX até meados da reforma.
A Reforma Protestante do século XVI reacendeu os princípios bíblicos da justificação pela fé e do sacerdócio universal foram novamente colocados em foco. Contudo, enquanto Lutero, Calvino e Zuínglio mantiveram o batismo infantil e a vinculação da igreja ao Estado, os anabatistas liderados por Georg Blaurock, Conrad Grebel e Félix Manz ansiavam por uma reforma mais profunda.
Os anabatistas fundaram então sua primeira igreja no dia 21 de janeiro de 1525, próxima a Zurique, na Suíça, de acordo com a doutrina e conduta cristãs pregadas no Novo Testamento e testemunharam alegremente de sua nova vida em Cristo.
É difícil sistematizar as crenças anabatistas daquela época, porque qualquer grupo que não era católico ou protestante e que batizava adultos, como os unitários socinianos ou semi-gnósticos como Thomas Muentzer eram rotulados como anabatistas. Esses grupos, junto com os Anabatistas constituem a Reforma Radical.
Em "In nomine Dei", José Saramago retrata um conhecido episódio na história do movimento anabaptista que teve lugar na cidade de Münster (no norte da Alemanha), onde entre 1532 e 1535 foi estabelecida uma teocracia nas linhas das orientações desta denominação. Ver a Rebelião de Münster.
[Anabatistas Hoje]
Depois de serem massacrados na Guerra dos Camponeses, os Anabaptistas sobreviveram na sua forma pacifista, como a Igreja Mennonita. Originalmente concentrados no vale do rio Reno, desde a Suíça até a Holanda, os anabatistas conquistaram adeptos de cultura germânica. Perseguidos pelo Estado e guerras, tiveram imigração em massa para a Rússia e América do Norte. No final do século XIX e começo do XX surgiram colônias na América do Sul (Paraguai, Argentina, Brasil, Bolívia), onde mantem suas culturas e fé.
Muitos Anabatistas conservadores vivem em comunidades rurais isoladas e desconfiam do uso de tecnologia.
As principais denominações hoje Anabatistas são: os Mennonitas; Amish, famosos pelo estilo de vida conservador; Hutteritas, que defendem um comunualismo, rejeitando propriedade individual.
Os Anabatistas influenciaram ainda outras denominações religiosas, como os Quakers; Batistas; Dunkers e outras denominações protestantes que afirmam a necessidade de uma adesão voluntária à Igreja.
Doutrina
As doutrinas enfatizados pelos anabatistas são:
A Bíblia, principalmente a ética do Novo Testamento, devem ser obedecidas como a vontade de Deus, embora não sistematizando sua teologia, mas aplicando-as no dia-a-dia. A interpretação da Bíblia é realizada nos cultos e reuniões da igreja. Essa posição de evitar querelas teológicas evitou divisões de carácter doutrinários nas denominações anabatistas.
Credos e confissões são somente documentos para demonstrar aquilo que se crê em comum, assim não requerem a adesão formal a eles. Aceitam, portanto, em essência os Credos históricos do Cristianismo, mas não o professam.
A Igreja é uma comunidade voluntária formada de pessoas renascidas. A Igreja não é subordinada à nenhuma autoridade humana, seja ela o Estado, ou hierarquia religiosa. Assim evitam participar das atividades governamentais, jurar lealdade a nação, participar de guerras.
A Igreja não é uma instituição espiritual e invisível, mas uma coletividade humana e real, marcada pela separação do mundo e do pecado e uma posição afirmativa em seguir os mandamentos de Cristo.
A Igreja celebra o Batismo adulto por infusão como símbolo de reconhecimento e obediência a Cristo, e a Santa Ceia em memória da missão de Jesus Cristo.
A Igreja tem autoridade de disciplinar seus membros e até mesmo sua expulsão, a fim de manter a pureza do indivíduo e da igreja.
Como pode ser notado, a teologia anabatista é massivamente eclesiológica, baseada na vida comunitária e Igreja.
Quanto a salvação, o Anabatismo crê no livre-arbítrio, o ser humano tem a capacidade de se arrepender de seus pecados e Deus regenera e ajuda-o a andar em uma vida de regeneração.
O que é único na Teologia Anabatista, principalmente depois de Menno Simons, é a visão sobre a natureza de Cristo, possui uma doutrina semi-nestoriana, crendo que Jesus Cristo foi concebido miraculosamente pelo Espírito Santo no ventre de Maria, mas não herdou nenhuma parte física dela. Maria, seria portanto um instrumento usado por Deus, para cumprir o Seu plano, mas não Theotókos (Mãe de Deus).
A essência do cristianismo consiste em uma adesão prática aos ensinamentos de Cristo.
A ética do amor rege todas as relações humanas.
Pacifismo: Cristianismo e violência são incompatíveis.
[editar]Artigos Relacionados
Protestantismo
Justificação (teologia)
Protestantes por país
Salvação
Ligações externas
Os Anabaptistas
"Der wedderdoeper eidt" / Oath of the Anabaptists of Münster
Menno Simons- sua vida e escritos
bem conheçamos a historia Origem
Casamento em Igreja Batista na Inglaterra.
A história academicamente aceita sobre a origem das Igrejas Batistas é a sua incepção como um grupo de dissidentes ingleses no século XVII. A primeira igreja batista nasceu quando um grupo de refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em 1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrinas batistas. John Smyth discordava da política e de alguns pontos da doutrina da Igreja Anglicana da qual ele era pastor após uma aproximação com os menonitas e, examinando a Bíblia, creu na necessidade de batizar-se com consciência e em seguida batizou os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista organizada. Até então, o batismo não era por imersão, só os batistas particulares por volta de 1642 adotaram oficialmente essa prática tornando-se comum depois a todos os batistas. A primeira confissão dos particulares, a Confissão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo no batismo.
Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos menonitas. Thomas Helwys organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612. A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso. Nos Estados Unidos, a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas cresceram principalmente no sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros, sendo a maior igreja evangélica dos Estados Unidos.
Igreja Batista no interior do Estado de Nova York.
Existem ainda outras teorias sobre a origem dos batistas, mas que são rejeitadas pela historiografia oficial. São elas a teoria de Sucessão Apostólica, ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) e a teoria anabaptista. Ambas são rejeitadas pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e Robert G. Torbet. A teoria de sucessão apostólica postula que os batistas atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os montanistas, novacianos, donatistas, paulícianos, bogomilos, albigenses e cátaros, valdenses e anabatistas. Os batistas landmarkistas utilizam este ponto de vista para se auto-proclamar única igreja verdadeira.
Essa teoria apresenta alguns problemas, como o fato que grupos como bogomilos e cátaros seguiam doutrinas gnósticas e o gnosticismo é contrário às doutrinas batistas de hoje. Também, alguns desses grupos que sobrevivem até o presente, igrejas como a dos valdenses (que desde a Reforma é uma denominação Calvinista) ou dos paulicianos, não se identificam com os batistas. A teoria anabatista é aquela que afirma que os batistas descendem dos anabatistas, que pregaram sua mensagem no período da Reforma Protestante.
Igreja Batista no oeste do Canadá.
Igreja Batista na Suécia.
O evento mais citado para apoiar essa teoria foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda. Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os anabatistas modernos rejeitam ser denominados batistas e há pouca relação entre os dois grupos.
Ambos grupos possuem algumas similaridades:
Crença no Batismo adulto e voluntário;
Visão do Batismo e da Santa Ceia como ordenanças;
Separação da Igreja e Estado.
Existem algumas diferenças entre os batistas e os anabatistas modernos (por exemplo os menonitas):
Os anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto por aspersão e não por imersão como os batistas;
Os anabatistas são pacifistas extremos e recusam a jurar;
Os anabatistas crêem em uma doutrina semi-nestoriana sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma parte humana de Maria;
Os anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os batistas a liberdade individual;
Os anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto os batistas podem ser funcionários públicos, prestar serviço militar, possuir cargos políticos;
Os anabatistas crêem em um estado de sono da alma entre a morte e a ressurreição. http://natelinha.uol.com.br/2008/11/13/not_18734.phpExpansão mundial
Igreja Batista de Hong Kong.
Em 1791, um jovem pastor inglês chamado William Carey criou a Sociedade de Missões no Estrangeiro, para dar suporte no envio de missionários, sendo a Índia o primeiro campo missionário.
As Igrejas Congregacionais Americanas enviaram Adoniram e Ana Judson em 1812, para evangelizar a Índia, com destino a Calcutá. O casal encontrou-se com o missionário batista William Carey e seu grupo de pastores, e aceitou a doutrina de imersão dos batistas e foram batizados pelo Pastor William Ward. Outro missionário congregacional, também enviado a Índia, Luther Rice tornou-se batista. Os Judsons permaneceram na Birmânia, atual Myanmar, e Luther Rice voltou aos Estados Unidos para mobilizar os batistas para a obra missionária.
Consequentemente em maio de 1814, foi fundada uma Convenção em Filadélfia com o nome de "Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos para Missões no Estrangeiro". Desde então missionários batistas foram enviados à América Latina, África, Ásia e Europa.
Batistas no Brasil
Os imigrantes dos Estados Unidos fundaram a primeira igreja batista do Brasil. Na foto a Capela do Campo, no Cemitério do Campo em Santa Bárbara d'Oeste.
Por força da Guerra Civil Americana ocorrida nos Estados Unidos em 1865, os os cidadãos dos Estados Unidos começam a buscar outras terras onde pudessem tentar a vida. O Brasil é um dos países escolhidos, e, em 1867, grupos de americanos que somaram mais de 50.000 pessoas desembarcam nos portos brasileiros. Avançando para o continente escolhem a cidade de Santa Bárbara d'Oeste, para adquirirem terras e fixarem residências, atuando na formação de forte agricultura. Entre os emigrados muitos eram evangélicos e entre esses, muitos eram Batistas. Já em 1870 os evangélicos fizeram publicar um "Manifesto para Evangelização do Brasil." Tal manifesto, publicado na imprensa contou com assinaturas de Presbiterianos, Metodistas, Congregacionais e, por um Batista, o jovem Pastor Richard Raticliff, um dos emigrados, cuja família havia sido ganha para Jesus, por ação de Thomas Jefferson Bowne, então nos Estados Unidos. Em 1871, os Batistas emigrados dos Estados Unidos organizam a Primeira Igreja Batista do Brasil em Santa Bárbara d'Oeste. Anos mais tarde, em 1879, outro grupo de emigrados americanos fazem surgir a segunda Igreja Batista em solo brasileiro em Santa Bárbara d'Oeste, no Bairro da Estação, onde atualmente se localiza a cidade de Americana.
Enquanto isto, no Recife, um Presbiteriano, Pastor Smith, ganhava para Jesus um Sacerdote Romano, Antonio Teixeira de Albuquerque. Após a conversão, Teixeira de Albuquerque tentou refugiar-se em Maceió, sua terra natal, mas, diante da perseguição romana, por providência divina, acode-se em Capivari, no Estado de São Paulo. Vindo a conhecer os Batistas em Santa Bárbara d'Oeste, aceita o Batismo, é ordenado como Pastor Batista e ajuda a comandar a evangelização que se iniciava entre brasileiros, franceses, ingleses e americanos. Os Batistas de então, em Santa Bárbara d'Oeste, se unem para solicitar a Junta de Richmond, dos Estados Unidos, o envio de missionários ao Brasil. Em razão do trabalho de evangelização intenso que já realizavam entre os nativos, percebem a abertura dos brasileiros para receberem o evangelho. Logo em 1881 chegam, William Buck Bagby e Ana Luther Bagby; Zacarias Taylor e Katarin Taylor. Os primeiros missionários são recebidos em Santa Bárbara d'Oeste e logo filiam-se à Igreja Batista existente e começam a estudar a língua portuguesa, tendo Antonio Teixeira de Albuquerque como professor.
Primeira Igreja Batista de Barueri.
Pouco tardou para que os dois casais de missionários americanos, unindo-se a Antonio Teixeira de Albuquerque rumassem para o Estado da Bahia, onde em 1882, com cartas de transferência das igrejas em Santa Bárbara d'Oeste, organizaram a Primeira Igreja Batista em Salvador. Em um ano aquela igreja já contava 70 membros, vale lembrar que a cidade de Salvador também possuia uma comunidade de imigrantes americanos que fugiram da Guerra de Secessão. O Pastor Antonio Teixeira de Albuquerque, casado, rumou para Maceió, onde organiza a Primeira Igreja Batista e onde ganhara seus pais para Jesus. A vida de Teixeira de Albuquerque foi curta, vindo a falecer aos 46 anos de idade. O Brasil não resiste as pressões sociais e políticas, internas e externas, vendo capitular o Império, sendo proclamada a República, em 1889. Nela a liberdade religiosa estava consagrada na Constituição, ainda que, por enquanto, apenas no papel. A influência evangélica era forte em todas as grandes decisões da nação, incluindo a libertação dos escravos, em 1888.
De Salvador, os missionários seguiram para outras capitais, plantando igrejas. De volta a São Paulo, com outros missionários recém-chegados foram organizando outras novas igrejas a partir de 1899 em São Paulo, Jundiaí, Santos, Campinas, São José dos Campos. Já em 1904 eram 7 Igrejas Batistas no Estado de São Paulo. Essas, reunindo-se em Jundiaí, organizaram em 1904 a Convenção Batista do Estado de São Paulo, então chamada de União Baptista Paulistana. Em 1914, eclode a Primeira Guerra Mundial, que faria ferver até 1918 toda a Europa. A Europa, destruída, vê muitos de seus habitantes saírem em busca de novas terras. O Brasil, e, principalmente o Estado de São Paulo, com um grande avanço na agricultura, (café, cana de açúcar e cereais) torna-se alvo de muitos desses europeus. Fugindo da guerra, aportam por aqui muitos protestantes, contribuindo para o crescimento de seguidores de Jesus no Brasil. Somaram-se a eles as dezenas de casais de missionários americanos que continuavam chegando, visando levar os brasileiros aos pés de Jesus Cristo.
Associações Batistas no Brasil
Convenção Batista Brasileira em 2006 possuía 6.000 igrejas organizadas, 1.200 congregações ou missões espalhadas em todo o território nacional e mais de 1.100.000 membros, a mesma também possui vários colégios, seminários, orfanatos, faculdades, hospitais, centros de recuperação para drogados todos mantidos em convênios com as convenções estaduais e igrejas locais. Na área da Educação Teológico-ministerial, cinco são os seminários oficiais batistas: o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (Recife, PE), o primeiro a ser organizado (é o mais antigo seminário teológico batista da América Latina); o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, (Rio de Janeiro, RJ), o Seminário Teológico Batista Equatorial (Belém, PA), Seminário Teológico Batista do Nordeste (Feira de Santana e Salvador, BA) e a Faculdade Teológica Batista do Estado de São Paulo (São Paulo, SP);e também o Faculdade Teológica Batista Ana Wollermam localizado em Dourados, Mato Grosso do Sul. Todos oferecem cursos de graduação (Bacharelado) e pós-graduação (Mestrado). Os dois primeiros e a Teológica oferecem Doutorado em Teologia.
A Convenção Batista Nacional nasceu em 1958, quando foi aceito o batismo pentecostal por alguns batistas em Belo Horizonte. Em 1967, o Pr. Enéas Tognini organizou a CBN (Convenção Batista Nacional), reunindo 60 igrejas. Grande parte destas igrejas denominam-se "Batistas Renovados". Hoje, a CBN, segundo o IBGE, conta com 1.500 igrejas organizadas, 1208 congregações ou missões, e 390.000 membros espalhados pelo Brasil (dados de 2006). As maiores Convenções do país, a CBB e a CBN são filiadas à Aliança Batista Mundial.
As Igrejas Batistas Independentes no Brasil têm a sua origem no trabalho da Missão de Örebro, um movimento Pentecostal-Batista na Suécia. O missionário Erik Jansson veio en 1912 para atender colonos suecos residentes no município de Guarani, Rio Grande do Sul, mais tarde espalhou-se por outros estados. Conta com pelo menos 70 mil membros filiados à CIBI (Convenção das Igrejas Batistas Independentes), com grande presença nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. A partir da década de 1930 surgiram grupos de cunho mais conservador e fundamentalista, como a Igreja Batista Conservadora fundada em Bagé - RS, a Igreja Batista Bíblica que organizou a Comunhão Batista Bíblica Nacional (CBBN) desde 1973, com cerca de uma centena de Igrejas e Congregações, a Igreja Batista Fundamentalista e a Igreja Batista Regular. Existem também dezenas de Igrejas Batistas sem filiação, tais como a Igreja Batista da Floresta (MG), Filadélfia (RJ), Calvário em Niterói (RJ), todas de orientação pentecostal.
Existem Igrejas batistas que se proclamam também calvinistas, e são filiadas às diversas convenções ou simplesmente, independentes. No Brasil, há uma comunhão cujo objetivo é estreitar laços de comunhão entre os seus membros, em geral filiados à igrejas batistas reformadas: trata-se da Comunhão Reformada Batista no Brasil. Os batistas regulares são pouco numerosos, correspondendo-se aos de sua denominação norte-americana e canadense. Existe ainda a Igreja Batista do Sétimo Dia, cuja diferença em relação aos outros batistas está na guarda do sábado.
Batistas em Portugal
Em Portugal os Baptistas estão presentes desde o século XIX, quando missionários e expatriados britânicos fundaram a igreja no país.
Estão agrupados na Associação das Igrejas Baptistas Portuguesas (19 igrejas); Convenção Baptista Portuguesa (90 igrejas); Igrejas Baptistas do Carreiro (13 igrejas); Igrejas Baptistas Independentes (grupo pentecostal-baptista de origem do Brasil, 7 igrejas) e outras congregações e igrejas.
Batistas em outros países de Língua Portuguesa
Em 2004, obteve os seguintes números:
Igreja Evangélica Batista de Angola: 300 congregações com 90.000 membros;
Convenção Baptista de Angola: 315 congregações com 31.000 membros;
Igreja Batista Livre em Angola: 45 congregações com 17.123 membros;
Associação Batista de Macau: 6 congregações com 750 membros;
Convenção Batista de Moçambique: 120 igrejas com 40.000 membros.
Doutrina
João o Batista.
Doutrinariamente, os batistas possuem algumas particularidades:
Crença no Batismo Adulto por imersão - assim como os anabaptistas eles creêm que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (ordenança, para os batistas, é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação), que deve ser respeitada a menos que o indíviduo não tenha oportunidade de ser batizado. A diferença em relação aos anabaptistas, é que os batistas praticam o batismo por imersão.
Celebração das ordenanças do batismo e também da ceia memorial (não-sacramental), repetindo o gesto de Cristo e os apóstolos ("fazei isso em memória de mim") partilhando-se o pão e o vinho entre todos os membros da Congregação.
Separação entre Igreja e Estado - antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência da separação entre Igreja e Estado entre os batistas.
Liberdade de Consciência do Indivíduo - o crente deve escolher por sua própria consciência a servir a Deus, e não por pressão estatal ou de Igreja Estabelecida.
Autonomia das Igrejas locais - como os batistas originaram do Congregacionalismo, enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções. A exceção são os Batistas Reformados, que se originaram do calvinismo Presbiterianismo e dos Batistas Episcopais, que surgiram de missões anglicanas no Zaire.
A aparência de Jesus Cristo diante das pessoas.
Em termos de organização, a maior parte das igrejas batistas operam no sistema de governo congregacional, isto é, cada igreja batista local possui autonomia administrativa, regida sob o regime de assembléias de caráter democrático. Entretanto, a grande maioria das igrejas batistas são associadas a "convenções", que são, na verdade, associações de igrejas batistas que procuram auxiliar umas às outras em diversos aspectos, como jurídico, financeiro e formacional (criação de novas igrejas). Essas associações não possuem qualquer poder interventor nas igrejas, pois uma das características da maioria dos batistas é a autonomia de cada igreja local.
Os batistas tradicionalmente evitaram o sistema hierárquico episcopalista como é encontrado na Igreja Católica Romana, Anglicana e entre outras igrejas, como entre os metodistas. Todavia, existem variações entre grupos batistas, como a Igreja Episcopal Batista (de governo, obviamente, episcopal), presente em vários países da África e a Igreja Batista Reformada, de governo presbiterial.
Membros conhecidos
Billy Graham
Martin Luther King
Charles Haddon Spurgeon
John Bunyan
William Buck Bagby
Jimmy Carter
Ver também
Reforma Protestante
Igrejas evangélicas
Ligações externas
Site Oficial da Convenção Batista Brasileira
Site Oficial da Convenção Batista Independente - Brasil
Site Oficial da Convenção Batista Nacional - Brasil
Site Oficial da Convenção Baptista de Moçambique
Site Oficial da Convenção Batista do Estado de São Paulo
Associação Paraibana de Igrejas Batistas Regulares
Site Oficial da Comunhão Reformada Batista do Brasil
Baptist World Alliance
BaptistLife.Com
CIBUC - Convenção das Igrejas Batistas Unidas do Ceará
Site Oficial da Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira
Referências
↑ História dos Batistas (em inglês)
↑ Estatísticas do número de Batistas por país e continente
↑ Origem do nome Batista/span>Bem adiante com minha inconformidade li todo manual de Obreiro estudei formação de igrejas e me formei como embaixador do rei cheguei a conselheiro mais não me conformei como PECADOR então querendo saber mais sobre Batismo com espírito santo e como me livra deste meu CARMA de pecador acabei saindo por intolerância religiosa e ainda sou intolerável meu antigo pastor não conversar comigo mais como